Amamentação: saiba identificar e tratar a Mastite

A mastite é uma inflamação das glândulas mamárias que acomete 1 em cada 10 mulheres que amamentam no mundo, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos. É caracterizada principalmente pela dor. e dependendo do caso, pode ou não se tornar uma infecção bacteriana. 

Sintomas 
Começa com dor, pode haver vermelhidão na pele e sensação de calor na mama ao tocá-la. Em alguns casos, causa náusea e até febre como na gripe. 

Fatores que podem desencadear o problema 
Grande parte dos casos de mastite ocorre durante a amamentação, normalmente duas ou três semanas após o parto. Um dos principais fatores que podem desencadear a inflamação é a pega incorreta do bebê. A sucção errada pode fazer com que surjam fissuras no tecido do mamilo que acabam se tornando porta de entrada para as bactérias. Bebês com freio de língua curto e que usam mamadeiras ou chupetas estão mais propensos a ter pega incorreta. 

A inflamação pode tornar-se algo mais grave? 
Há uma terceira fase da mastite que ocorre quando tem bolsas de pus dentro da mama que não conseguem sair. É uma situação grave e, às vezes, é preciso fazer uma cirurgia de drenagem. Se o procedimento não for feito e o pus ficar acumulado por muito tempo, pode ocorrer uma infecção generalizada, chamada sepse, que pode levar até a óbito. 

Tratamento 
Geralmente se é uma mastite que você percebe bem no início, o tratamento consiste em cuidados locais, como compressas frias e ordenhas, que costumam ter bom resultados. Em alguns casos, o médico pode até receitar um analgésico. Agora, se for uma mastite já instalada com secreção e pus é necessário o uso de antibióticos. Porém, só um especialista vai poder fazer essa avaliação para prescrever a medicação, caso seja necessário. 

Fonte: Revista Crescer

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