Dermatite de fraldas: por que não usar nistatina?
Antes de tudo, vamos começar falando sobre a dermatite de fraldas, uma das doenças cutâneas mais frequentes na primeira infância. O termo, popularmente conhecido como “assadura”, é usado para descrever uma reação inflamatória localizada na pele coberta pela fralda. A doença decorre do contato prolongado com urina e fezes, que gera maceração cutânea, podendo evoluir com infecção secundária por bactérias ou fungos.
As recomendações para prevenir a dermatite de fraldas incluem o uso de fraldas super absorventes, com trocas frequentes, higiene suave da pele usando produtos formulados adequadamente para pele infantil, e uso de cremes de barreira para proteger a pele de substâncias irritantes, bactérias, vírus, fungos e afins.
Nesse caso, a utilização do creme de barreira nas trocas de fraldas é eficaz para a prevenção da dermatite, mas atenção: ele deve ser hipoalergênico e dermatologicamente testado. E é aqui que entra a nistatina e a importância do diagnóstico correto sobre a dermatite de fraldas, porque nem tudo é tratado com Nistatina e óxido de zinco, e este produto não deve ser utilizado para prevenção.
Por se tratar de um local de oclusão (fraldas), a absorção é potencializada e pode ocorrer efeitos colaterais, como atrofia, telangiectasias, pilificação e afins. A nistatina tem uso indicado somente para os casos com presença de infecção por Cândida – preste atenção nisso.
É por isso que os produtos Baby Bee Free não contam com nistatina na sua composição, para garantir cuidado e segurança na saúde do bebê acima de tudo.